Ontem, 10 de Julho de 2007, acabei realizando um sonho antigo: assistir a um show do Police.
Alguém pode até perguntar: será que eles são tão importantes?
Sim!
O Police pode ser considerado um “salva-vidas” do Rock. Ao final da década de 70 o punk rock quase determinou o final dos tempos para esse tipo de música e mercado. Não fossem as melodias e o tempero rítmico do The Clash e, principalmente, do Police, a música Pop seria muito diferente na década de 80 e daí por diante. Sendo assim, é totalmente louvável e pertinente o reconhecimento e a movimentação popular que circunda esta banda.
Cheguei ao Dolphin Stadium (o mesmo estádio onde foi realizado o SuperBown de 2007) no final da tarde, a platéia era, na sua totalidade, formada por quarentões e quarentonas. Peguei o final da apresentação da banda Finishing Plan, do filho do Sting e logo em seguida o Maroon 5 subiu ao palco – foi um show excelente: ao vivo a banda têm um som mais pesado e um set-list cheio de sucessos.
O Police entrou no melhor estilo “essa pôrra vai pegar fôgo”, a primeira música foi “Message In a Bottle” e daí pra frente só clássicos e sucessos (o set-list está no final da mensagem). Eu agora consegui entender o verdadeiro sentido da expressão “Power Trio” – é incrível a capacidade musical destes três caras. O mais interessante é que, na maioria das músicas, eles criaram espaços para improvisos, oferecendo verdadeiras jam sessions a cada sucesso que tocavam. Eles acabaram modificando e dando novas versões à boa parte do repertório – a músicas soaram mais cruas e puras.
E o melhor de tudo: eles tocaram muito bem. O baixo do Sting era extremamente forte, criativo e surpreendente. Stewart Coppeland é, sem dúvida alguma, o grande mestre rítmico da música Pop, é um fenômeno. Andy Summers, de quem eu não guardava grandes impressões, mostrou-se um guitarrista poderoso, criando texturas e harmonias fantásticas, além de solar muito bem.
Muito se fala do grande problema de relacionamento entre os três – e eu não duvido que isto seja verdade. Mas o que fica claro é que se trata de um trio perfeito, onde não existe alguém que seja mais que o outro, cada um é dono de exatos 33,333% de êxito e acaba existindo o espaço necessário e merecido para a virtuose de cada um. Isso fica bem aparente quando eles tocam ao vivo. O importante não é rir para o companheiro de palco, o importante é que ele acaba “levantando a bola” para minha performance.
Tem gente que diz que o Sting, por ser ele sozinho o compositor de todas as músicas, seria a figura mais importante na banda. Isso não é justo. Eu já tive a oportunidade de assistir ao Sting por duas vezes (em 1987 e em 2005) e posso garantir que a performance dele na noite passada foi, de muito longe, a melhor que já vi. Fico me perguntando o quanto melhor seria se todas as músicas que ele compôs em sua fase solo, passassem pelo tratamento “Police” – maravilha pura.
Em termos de produção: o palco foi bem simples (estou anexando uma foto tirada logo que cheguei), a iluminação foi igualmente simples e bonita – a única “extravagância” era a estrutura de palco que refletia cores e imagens.
Acabei gravando alguns vídeos em meu celular – não dá pra ver quase nada, mas vale como registro. Os vídeos estão no meu canal do YOUTBUBE, usuário CES77 (http://www.youtube.com/profile?user=ces77).
De O a 10, o show foi 33,33333....
Um abraço,
ADO
Set List do Show....
Message in a Bottle
Synchronicity II
Walking on the Moon
Voices Inside My Head
Don't Stand So Close to Me
Driven to Tears
Truth Hits Everybody
The Bed's Too Big Without You
Every Little Thing She Does Is Magic
Wrapped Around Your Finger
De Do Do Do De Da Da Da
Invisible Sun
Walking in Your Footsteps
Can't Stand Losing You
Roxanne
Primeiro Bis:
King of Pain
So Lonely
Segundo Bis:
Every Breath You Take
Terceiro Bis:
Next To You
Alguém pode até perguntar: será que eles são tão importantes?
Sim!
O Police pode ser considerado um “salva-vidas” do Rock. Ao final da década de 70 o punk rock quase determinou o final dos tempos para esse tipo de música e mercado. Não fossem as melodias e o tempero rítmico do The Clash e, principalmente, do Police, a música Pop seria muito diferente na década de 80 e daí por diante. Sendo assim, é totalmente louvável e pertinente o reconhecimento e a movimentação popular que circunda esta banda.
Cheguei ao Dolphin Stadium (o mesmo estádio onde foi realizado o SuperBown de 2007) no final da tarde, a platéia era, na sua totalidade, formada por quarentões e quarentonas. Peguei o final da apresentação da banda Finishing Plan, do filho do Sting e logo em seguida o Maroon 5 subiu ao palco – foi um show excelente: ao vivo a banda têm um som mais pesado e um set-list cheio de sucessos.
O Police entrou no melhor estilo “essa pôrra vai pegar fôgo”, a primeira música foi “Message In a Bottle” e daí pra frente só clássicos e sucessos (o set-list está no final da mensagem). Eu agora consegui entender o verdadeiro sentido da expressão “Power Trio” – é incrível a capacidade musical destes três caras. O mais interessante é que, na maioria das músicas, eles criaram espaços para improvisos, oferecendo verdadeiras jam sessions a cada sucesso que tocavam. Eles acabaram modificando e dando novas versões à boa parte do repertório – a músicas soaram mais cruas e puras.
E o melhor de tudo: eles tocaram muito bem. O baixo do Sting era extremamente forte, criativo e surpreendente. Stewart Coppeland é, sem dúvida alguma, o grande mestre rítmico da música Pop, é um fenômeno. Andy Summers, de quem eu não guardava grandes impressões, mostrou-se um guitarrista poderoso, criando texturas e harmonias fantásticas, além de solar muito bem.
Muito se fala do grande problema de relacionamento entre os três – e eu não duvido que isto seja verdade. Mas o que fica claro é que se trata de um trio perfeito, onde não existe alguém que seja mais que o outro, cada um é dono de exatos 33,333% de êxito e acaba existindo o espaço necessário e merecido para a virtuose de cada um. Isso fica bem aparente quando eles tocam ao vivo. O importante não é rir para o companheiro de palco, o importante é que ele acaba “levantando a bola” para minha performance.
Tem gente que diz que o Sting, por ser ele sozinho o compositor de todas as músicas, seria a figura mais importante na banda. Isso não é justo. Eu já tive a oportunidade de assistir ao Sting por duas vezes (em 1987 e em 2005) e posso garantir que a performance dele na noite passada foi, de muito longe, a melhor que já vi. Fico me perguntando o quanto melhor seria se todas as músicas que ele compôs em sua fase solo, passassem pelo tratamento “Police” – maravilha pura.
Em termos de produção: o palco foi bem simples (estou anexando uma foto tirada logo que cheguei), a iluminação foi igualmente simples e bonita – a única “extravagância” era a estrutura de palco que refletia cores e imagens.
Acabei gravando alguns vídeos em meu celular – não dá pra ver quase nada, mas vale como registro. Os vídeos estão no meu canal do YOUTBUBE, usuário CES77 (http://www.youtube.com/profile?user=ces77).
De O a 10, o show foi 33,33333....
Um abraço,
ADO
Set List do Show....
Message in a Bottle
Synchronicity II
Walking on the Moon
Voices Inside My Head
Don't Stand So Close to Me
Driven to Tears
Truth Hits Everybody
The Bed's Too Big Without You
Every Little Thing She Does Is Magic
Wrapped Around Your Finger
De Do Do Do De Da Da Da
Invisible Sun
Walking in Your Footsteps
Can't Stand Losing You
Roxanne
Primeiro Bis:
King of Pain
So Lonely
Segundo Bis:
Every Breath You Take
Terceiro Bis:
Next To You
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