quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Só por causa do Vavá...

Eu confio muito na minha “personalidade musical”, defendo – quase que sozinho – algumas das bandas e artistas que escuto e acompanho, o Kiss é um bom exemplo disso, e por aí vão outras escolhas pessoais e isoladas: Lloyd Cole, Bob Dylan, Led Zeppelin, Stones, Beatles, etc. Outras bandas/artistas fazem parte da “soundtrack of my life” por pura influência e teimosia de amigos. O Vavá têm muitos créditos nisso. Um deles é a Steve Miller Band.

A primeira vez que eu os escutei foi com o estouro de “Abracadabra” em 1982 – eu sempre gostei do solo de guitarra, estilo “chicote”, da música. Depois disse, me recordo bem do Carlos Ricardo cantando, constantemente, “Jet Airliner”. Mas foi a insistência do Vavá que me fez descobrir mais algumas jóias, como “The Joker”, “Take the Money and Run” e aí vai. Tenho que confessar que, de todos os seus discos, o que mais escutei foi o “Born 2 Be Blue”, uma aventura no smooth-jazz que todo fã-de-carteirinha torce o nariz, mas eu gosto, pois destaca o grande estilo na guitarra dele – o cara aprendeu seus primeiros acordes, aos 5 anos, com ninguém menos que o Les Paul.

Ontem, dia 17, fui conferir, mais como uma homenagem ao meu amigo Vavá, ao show da Steve Miller Band na arena do Hard Rock Cassino. Não me arrependi, foi um belo show – obrigado Váv’s.

Existem roqueiros que são bons músicos – graças ao bom pai, não são poucos – e existem bons músicos que, também, além de outros estilos, tocam um bom rock – esses são mais raros e o Steve Miller é um deles.

Começaram o show com a fantástica “Swingtown”, emendaram “Serenade” e “Abacadabra” e depois disso mergulharam em muito blues – com direito a bons covers do Muddy Water, Bo Diddley e John Lee Hooker. Um banho de swing e strutting blues, com muito improviso. A galera mais “radical” chegou a fazer bico – queriam os clássicos e ele atendeu: pegou um violão 12 cordas e emendou um set acústico (sozinho) com alguns clássicos do início da carreira e com “The Joker” – que foi cantada por todos na arena. O set acústico foi a ponte para a parte mais “country rock” (“Dance Dance Dance” e “Take the Money and Run) que depois progrediu para a fase “space blues” com “Flight Like the Eagle”, “Junglelove” e “Rock’n’ Me”.

Uma coisa bonita: ele trocou de guitarras muitas vezes (deve ter usado umas 10), mas a cada nova ele gastava um tempo para explicar as características de cada uma delas – ele pegava cada instrumento com respeito e a devida deferência.

A banda foi excelente – apesar da ausência do Norton Buffalo (harmônica), que veio a falecer (câncer) em setembro – destacando uma figura: Sonny Charles, que foi vocalista do grupo R&B “Checkmates”, que garantiu um show a parte fazendo os backing vocals e dançando (ele têm 69 anos), confiram a figura no link a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=kF-MH3QNxXs.

No final do ano passado, a rede de TV CBS fez uma matéria sobre o Steve Miller que vale a pena ser vista, são pouco mais de 8 minutos e consegue fazer um bom apanhado da vida do cara (não deixem de assistir):

http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=47075981

Valeu. Ponto pro Vavá... novamente.

Ado

sábado, 24 de outubro de 2009



Pessoal,

O meu começo como fã de “rock’n’roll” teve três bandas “pilares”: o Queen, cujo “Live Killers” foi o meu primeiro “rock album”, o Kiss e os Rolling Stones. No começo, comecei a dominar a discografia do Queen, comprei uns 3 ou 4 discos, depois disso é que comprei o meu primeiro álbum do Kiss, foi o “Destroyer”, passei a ouvir, muito, a banda. Depois vieram os Stones, mas isso é outra conversa...

O Kiss é um dos maiores sucessos comerciais da história da música – não tanto pela venda de discos, mas, muito mais pelo todo aparato comercial que os caras montaram: produtos, merchandising, vídeos e, seu grande mérito, sempre foram uma grande banda “ao vivo”, montando shows intensos, muito bem produzidos e muito divertidos.

O maior, e mais ativo, fã-clube de rock é do Kiss – o Kiss Army – tão organizado e grande que ele costumam ter 3 ou 4 convesões internacionais por ano, com direito a ter a própria banda tocando para eles.

Quem é fã do Kiss não defende os méritos musicais da banda – que existem, antes que qualquer um enfie uma faca – pois o ponto não é esse: o Kiss é diversão.

Eles estão em uma nova tour – que de nova mesmo não têm quase nada – trata-se da tour que comemora os 35 anos do álbum “Kiss Alive”, um dos maiores sucessos da banda e o “ao vivo” mais vendido na história do rock.

Quando marcaram uma data para o sul da Florida, não tive dúvida, comprei quatro ingressos e decidi comemorar meu aniversário, no show, com a Candinha a Maria Eduarda e o Pedro Henrique. Maluco? Não, bem longe disso, éramos uma das muitas e muitas famílias lá – tinha até bebê de colo pintado feito o Gene Simmons.

A Maria e o Pedro, que conhecem (desde bebês) a maioria das músicas, estavam adorando tudo – e o papai em estado de graça.

Quando as luzes apagaram, uma voz rouca grita: “Hello Fort Lauderdale, You wanna the Best, You got the Best, The hottest band in the world ... KISS !” A cortina que cobria o palco cai e no meio de fogos e explosões a banda inicia o show com “Deuce”. Louuuuucura: o Pedro pulava, a Maria dançava, a Candinha gritava e eu não sabia pra onde olhar – se para a banda ou para eles.

O show teve tudo que manda a tradição, ou melhor “o culto”: explosões, fogos, plataformas elevantes, Gene Simmons cuspindo sangue e voando, guitarras que atiram fogos, etc. Uma festa.

A Maria dançou o show inteiro, o Pedro chegou a ficar rouco, apesar de dormir depois da metade, acordou no final para cantar, em conjunto com a família, o “hino” “Rock’n’Roll All Nite (and Party Everyday)”.

Por isso repito, existem bandas que podem ser musicalmente bem superiores, mas o Rock é, antes de tudo, diversão – se essa pode ser compartilhada, num show como esse, com toda a família: não têm preço e nem idade.

We got the Best !

Beijos,

ADO

Obs: vejam os vídeos na minha página do YouTube: http://www.youtube.com/user/ces77

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Disney’s Race For The Taste 2009 – 10Km


Esse negócio de correr pegou bem, estou adorando. Não só te ocupa com um hobby extremamente saudável, como também, te envolve em eventos e situações bem divertidas.

Para minha segunda corrida, escolhi a prova de 10km chamada “Race For The Taste” que é realizada na Walt Disney World. O nome da prova é uma homenagem ao evento “Food & Wine Festival” que acontece no Epcot Center nos meses de outubro e novembro. Para mim, é a melhor época para visitar a Disney, o festival é fantástico, existem as festas de Halloween para as crianças e, normalmente, o clima é bem agradável. Normalmente, mas não nesse final de semana: a Florida está sofrendo com uma onda de calor, fora de época, que nos deixou com uma média de 36˚C na sombra. Para a corrida a coisa foi diferente, o início foi programado para as 7:00 da manhã, muito mais fresco do que o restante do dia.

Deixei a família no hotel – eles iriam me encontrar somente na linha de chegada – e, às 5:45 eu já estava no Word Wide of Sports, um complexo gigantesco de esportes que fica na entrada da Disney. Eu e uma multidão, foram 5 mil inscritos. A largada foi uma festa: rock’n roll no sistema de som, gritaria, fogos de artifício e o Pateta dando tchau, etc. O percurso passava por algumas estradas, por dentro do Disney’s Studios, pelo Boardwalk, por dentro do Epcot Center, terminando no estacionamento do mesmo. Fiz todo o percurso sem parar de correr e num ritmo superior ao meu normal. Quase na linha de chegada a Candinha e as crianças estavam fazendo a maior festa e o Pedro ficou muito impressionado que, na linha de chegada, estavam o Mickey e a Minnie para recepcionar os corredores (para ele, Pedro, estavam lá só pro “Daddy”).

Vamos ao que interessa, tempos e resultados:

- Chegaram 4.013 corredores e o meu tempo, 1h:04min:30seg foi o de número 1.325.

- O tempo médio para essa prova foi de 1h:19min:45seg.

- Dos 7 brasileiros que participaram, eu fui o terceiro.

- Se vcs se lembram, a prova de 5Km que fiz no mês passado foi completada em 33min e 40 seg. Ou seja, estou melhorando meu tempo.

-

Tenho que destacar os resultados por conta da “torcida” dos cu-nhados, que fazem críticas ao meu esforço e nos últimos tempos só têm batido recordes de levantamento de copos (vinho no caso do Tavinho; e suco de morango no caso do Mauro e Marcelo).

Valeu a pena – as crianças curtiram um monte, a Candinha ficou até emocionada e eu aproveitei bastante.

Para os mais curiosos, encontrei um vídeo postado no YouTube que reporta, de forma breve, a corrida: http://www.youtube.com/watch?v=8w7xmJJv9MA

Beijão!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Fogo Inesquecível


Fogo Inesquecível...

Quando o U2 anunciou as datas e cidades dos shows da 360˚ Tour nos EUA, houve uma grande revolta na galera do sul da Florida – o único show no estado iria acontecer em Tampa, tudo por conta de conflitos com datas de jogos de futebol. Aparentemente, a produção do show precisava de, pelo menos, 5 dias para montar o evento – entendi isso depois...

Na última sexta-feira, dia 09 de outubro, com toda a família, me mandei pra Tampa – é sempre bom voltar aos EUA, isso mesmo, pois é nessas horas que a gente se lembra que Miami não está , em mente, no mesmo país. O show foi no estádio Raymond James, o mesmo onde foi realizado o último SuperBowl, a galera estava animadíssima e a grande surpresa era o palco – uma estrutura nababesca instalada no meio do gramado.

No início da década de 90, o U2 já possuía a reputação de ser uma das melhores bandas “ao vivo” e decidiu passar a ser a banda mais inovadora na produção de shows. Para tanto, contratou o arquiteto Mark Fisher, até então um desconhecido, para desenhar o palco da Zoo TV Tour. O sucesso foi imenso e a parceria entre eles continua até agora – depois da Zoo TV o Mark acabou desenhando todos os palcos/shows do U2 e para outras bandas como os Rolling Stones, Pink Floyd, Genesis, AC/DC, etc. Mais recentemente, um dos seus feitos mais famosos: os shows de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Para esta tour, chamada 360˚, o U2 buscou diminuir a distância entre banda e platéia, sem perder a energia dos shows de estádio. O resultado é impressionante, não haviam lugares ruins, todo mundo pode ver tudo muito bem. O palco parecia uma nave espacial em formato de garras, com estruturas móveis que permitiam o giro completo da banda – além de um telão em alta definição, também circular e móvel.
A banda adentrou ao palco ao som de “Space Oddity” do David Bowie e começa o set-list com Breathe (do último CD). O show segue privilegiando músicas mais recentes (dos 3 últimos trabalhos), sempre intercalando alguns sucessos mais antigos, alguns covers (tocaram “Stand By Me” e foi maravilhoso) e uma linda surpresa: “The Unforgetable Fire”, uma das minhas músicas favoritas e raridade “ao vivo” – realmente inesquecível.
Um momento legal/curioso: no meio do show o Bono faz uma vídeo conferência com a Estação Espacial Internacional, de onde Guy Laliberté, criador do Cirque Du Soleil, trajando um “nariz de palhaço”, fez um breve relato de sua aventura espacial. Tudo é festa!

O U2 estava mais calmo, todos são cinqüentões, havia uma postura bem tranqüila e até humilde por parte da banda – talvez fruto da “proximidade” que o show queria promover.
Musicalmente poderosos e conceitualmente inovadores, eles se confirmam como a maior e melhor banda de rock que existe – e olha que sou fã dos Stones!

Fui! ... e gostei...

Ado

Obs: na minha página do YouTube (http://www.youtube.com/user/ces77) eu estarei postando alguns vídeos. O set list completo está abaixo:


Breathe
Get On Your Boots
Mysterious Ways
Beautiful Day
I Still Haven't Found What I'm Looking For / Stand By Me
Stuck In A Moment
No Line On The Horizon
Magnificent
Elevation
Until The End Of The World
The Unforgettable Fire
City Of Blinding Lights
Vertigo
I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight
Sunday Bloody Sunday
MLK
Walk On

BIZZ

One / Amazing Grace
Where The Streets Have No Name
Ultra Violet (Light My Way)
With Or Without You
Moment of Surrender

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A primeira corrida ninguém esqueçe!



Pessoal,

Faz pouco mais do que cinco semanas que iniciei um treinamento que têm como objetivo correr uma “meia-maratona” no início de 2010. Minha preocupação principal é com o alcance das minhas corridas (e não o tempo) e já estou correndo por mais de 80 minutos (sem intervalo) por três vezes por semana (isso dá uns 10Km por vêz). Como parte do processo de treinamento, participei, no último domingo, de uma corrida aqui em Aventura: tratava-se de uma corrida de 5km, ao redor do Campo de Golfe central da cidade, saindo e chegando no Aventura Mall.
Fiquei muito feliz em completar a prova no tempo de 33minutos e 20 segundos – para mim uma vitória – mas devo, humildemente, colocar uma certa perspectiva nos números:
- Na minha categoria, Homens entre 40-44 anos, foram 7 participantes e eu cheguei em quinto, o quarto chegou quase 9 minutos antes do que eu e o sexto chegou 3 minutos depois.
- De quase 200 participantes (entre homens e mulheres), minha colocação foi 88.
- Na categoria 70-75, um senhor correu o percurso em 22 minutos (11 minutos mais rápido do que eu) - FDP.

Estou anexando duas fotos:
a) Race: foto do momento que estava passando pela linha de chegada, atentem a minha expressão séria enquanto corria, do meu lado uma das minhas concorrentes, rindo e “nem aí” para o esforço que eu estava fazendo para ultrapassá-la, do outro lado, de costas, a prefeita de Aventura.
b) Race result: foto dos resultados postados.


No início de outubro, irei participar de outra prova, só que de 10km.

Um beijão para todo mundo,

ADO

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Depeche Mode - Sept 5th 2009

Pessoal,

Música eletrônica não é a minha praia, não que desgoste, mas não é algo que eu escute regularmente. Mas tem um grande exceção: o Depeche Mode – esses eu escuto muito!

Não foi uma afinidade imediata – só os entendi melhor no início da década de 90, quando do lançamento do álbum “Violator”, CD daqueles que eu recomendo como discografia básica para qualquer mortal. Nele, está “Enjoy The Silence”, talvez uma das músicas mais lindas que conheço, uma das minhas favoritas.

O Depeche Mode está longe de ter um som festivo, mas sim carregado por uma forte introspecção, com muita sensualidade e doses de melancolia – é talvez, muito mais pesado e dark que muitas bandas de heavy metal.

Eu já havia assistido um show deles em 1994, mas por conta de uma péssimo local (o Olympia, em São Paulo) e uma terrível organização, foi uma experiência frustrante. Assim sendo, não podia perder a chance de assisti-los novamente.

A atual “Tour Of The Universe” está sendo muito comentada, principalmente pelos problemas de saúde que o cantor Dave Gahan apresentou na perna européia da mesma – um câncer na bexiga, problemas na garganta e um tornozelo quebrado, tudo isso com um cara que quase morreu, algumas vezes, por overdose (está limpo por 14 anos) e que, no auge da dependência, tentou suicido.

Eles se apresentaram no Bank Atlantic Center – que estava lotado. O lugar é perfeito: o Depeche Mode exige espaços grandes, pois, apesar da carga de introspecção, é uma música para grandes massas (por sinal este é o nome de um grande álbum deles, “Music For The Masses”).

Eles são, atualmente, um trio (Dave Gahan, Martin Gore e o Andrew Fletcher) e, ao vivo, são acompanhados pelo tecladista Peter Gordeno e pelo, EXCELENTE, baterista Christian Eigner – este é um show a parte e garantiu um som diferente e mais pesado (o seu kit de bateria têm bumbo dublo e tudo – parecia baterista de banda de heavy metal).

A produção do show foi bem interessante, com a cenografia feita por vídeos bem legais e uma iluminação bem competente. O repertório foi baseado no último CD (Sounds Of The Universe), nos trabalhos mais recentes e, é claro, tudo salpicado com os grandes sucessos da carreira. Tocaram, praticamente, tudo o que eu queria ouvir: “Behind The Wheel”, “Never Let Me Down Again”, a fantástica “Shake The Disease” e, é claro, “Enjoy The Silence”.

Tocaram muito, estavam muito empolgados – o Dave Gahan estava com um pique incrível – o Martin Gore cantou algumas canções e todas as músicas tiveram sua versão “ao vivo” bem diferente das versões originais – tudo com um bom peso e muito swing.

Foi um show incrível – enterrando a experiência ruim do show de São Paulo e fixando meu entendimento que, apesar de ícones do “eletrônico”, trata-se de uma das mais importantes bandas do rock (atual e passado). Viva eles e que o Dave Gahan tenha toda sorte do mundo com sua saúde.

Na minha página do YouTube postei alguns vídeos da noite: http://www.youtube.com/user/ces77 .

Ado

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ouvindo o Arcade Fire...

Amigos,

Deixem-me falar do ARCADE FIRE.
Como eles mesmo preferem se auto-denominar: são uma “trupe” e não um banda. Acredito nisso também. Pois os caras vieram das ruas de Montreal, usando instrumentos antigos e pouco comuns para bandas de rock, com uma sonoridade quase que “de rua”.
A primeira vez que eu tive contato com a música deles foi em 2004, ouvindo o CD “Funeral” - gostei, mas devido à correria da vida mais adulta, acabou não “fixando”. Até que em 2005, aqui em Miami, quando fui assistir ao show da Vertigo Tour do U2, eles usaram o Arcade Fire e sua música “Wake Up” como introdução para o início do show – e eu quase cai no chão ao ouvir a American Airlines Arena, em peso, cantar a música. Foi lindo.
Se listarmos as grandes músicas pop/rock que a década atual oirginou, “Wake Up”, ma minha opinião, deveria estar disputando os primeiros lugares. Eu confesso que, em música, eu sou muito mais sensível às melodias e harmonias do que a letras - sem desmerecê-las - e, no caso de “Wake Up”, é uma daquelas músicas que consegue me “pegar de jeito”, não foram poucas as vezes que me emocionou.

No nosso fantástico mundo de múltiplas opções, vou mandar os links de 4 versões diferentes de “Wake Up”, todas são lindas, mas usem com moderação:

  1. Versão Original do CD “Funeral”: http://www.youtube.com/watch?v=DEKC5pyOKFU
  2. Versão “Ao Vivo” gravada no Festival de Glastonbury (UK) - a multidão cantando junto é muito legal: http://www.youtube.com/watch?v=Jq6M4PWKvq4
  3. Versão “Ao Vivo” com participação do David Bowie – foi em alguma cerimônia de prêmios: http://www.youtube.com/watch?v=1-wEBmLht5g
  4. Versão “De Rua” - uma gravação amadora, feita no foyer de um teatro de Londres, onde eles tinham feito um show, muito legal tbém: http://www.youtube.com/watch?v=G8QYnxIjHWg

Children don’t grow up,
our bodies get bigger but our hearts get torn up.
We’re just a million little god’s causin rain storms
turnin’ every good thing to rust.”

Pode até ser que eu já tenha mandado esses links, pra alguns de vcs, no passado, mas nesse caso, sempre vale repetir.

Um bom final de semana!

Ado

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ontem - Show especial

Pessoal,

Não vou esconder, nem disfarçar a verdade e, prefiro, contarei de “bate-pronto”: ontem fui assistir ao show “American Idol – Live in Concert” no Bank Atlantic Center. E gostei... muito.

Eu respeito o programa American Idol (AI), principalmente, por ser um programa que junta a família. No nosso caso, é um programa que não só assisti, de cabo-a-rabo, com a Maria Eduarda e a Candinha, como também gerou uma série de ligações com minha mãe, irmã, sobrinhos e por aí vai. Só por isso, se destaca.
Mas existe um mérito artístico?
Resposta: como todo programa de calouros, muita coisa ruim e, algumas vezes, momentos magníficos. Eu já havia acompanhado temporadas anteriores – no ano passado houve a brilhante participação do David Cook – mas a temporada 2009 reservou uma das grandes revelações até agora: Adam Lambert.
O cara (uma bichona, mais louca que o Freddie Mercury), foi capa da revista Rolling Stones, é dono de um vocal impressionante e versátil e, marquem minhas palavras, se pensar bem nos seu próximos passos, pode ser a maior coisa a sair desse tipo de programa.
O mais interessante – o cara não ganhou. Na final, perdeu para o Kris Allen, um carinha discreto, mas que, na fase final, demonstrou ser musicalmente bem preparado e acabou ganhando por pouca diferença – foi o confronto do Freddie Mercury 5.0 vs. o James Taylor Digital.

Isso explicado e comentado, vamos voltar ao show...

Noite muito especial, estava eu saindo, muuuuito bem acompanhado: da minha gatinha, Maria Eduarda, totalmente produzida para o show. O público do show era composto por: famílias com crianças, meninas adolescentes segurando cartazes e muitos gays (as bichas mais flamejantes que eu já pude ver) – uma salada interessante.
Antes de começar o show, toda vez que o telão exibia alguma imagem do Adam Lambert, a gritaria era impressionante – e vinha de todos os “tipos” da platéia, inclusive minha filha.
O show é legal, trata-se de uma apresentação, seqüenciada, dos Top 10 finalistas dessa temporada, começando pelo décimo até o ganhador. Cada um cantava algumas músicas, intercaladas por alguns duetos e participações em grupo. As músicas, para facilitar com a platéia, são todas sucesso atuais (de outros artistas) e a Maria Eduarda conhecia todas – cantadas, com louvor, até quase perder a voz. Somente mais para o final – pois foi o segundo colocado – entra o Adam Lambert: gritaria das crianças, desmaios, cartazes das adolescentes, bichas pulando, a Maria Eduarda batendo fotos, foi uma loucura... o cara começou o set dele com “Whole Lotta Love” do Led Zeppelin e, como foi no programa, a performance é impressionante, depois disso, a magnífica versão de “Mad World” do Tears For Fears, um medley de músicas do Bowie e no final “Slow Ride” do Foghat. Uma performance totalmente teatral e técnica, com um jeitão bem “Classic Rock: - talvez isso seja o desafio maior dele - sair dessa cara “antiga” - acho que isso determinou o resultado do concurso.
Quem me surpreendeu foi o ganhador, Kris Allen, que fez uma apresentação competente e muito boa – o cara toca violão/guitarra e piano, todos muito bem, com direito a solos (guitarra e piano) interessantes. Sua performance é totalmente honesta e verdadeira – talvez o grande motivo da vitória. O público adorou.
Destaco outros três participantes: Matt Giraud, um pianista que fez uma performance explosiva; Danny Gokey, um dos melhores vocalistas a aparecer no AI e uma figura que sabe segurar uma platéia grande; Megan Joy, dona de uma voz maravilhosa e diferente, talvez seja alguém grande se sair do ambiente pop e se dedicar ao mercado mais Jazz/Alternativo.

Valeu a pena pelo momento “Pai + Filha”; valeu pela experiência e valeu pela qualidade do show. Recomendo acompanhar, de leve, alguns desses caras.

Um beijão,

ADO

Obs: Os vídeos não ficaram tão bons, estou postando somente um – a entrada do Adam Lambert e a gritaria com “Whole Lotta Love” – o link para a minha galeria do MobileMe é:
http://gallery.me.com/cesilva77#100105/Adam1

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Valeu a pena espera: Fleetwood Mac (Originalmente Postado em 24/04/2009)

Pessoal,

Espero que este e-mail encontre todos muito bem.Seja quando morando no Brasil, ou seja na fase Flórida, tive o privilégio de assistir shows e performances incríveis e, confesso, faltam poucos nomes (dois ou três) para que a minha lista seja “respeitável”. Ontem pude assistir, pela primeira vez, a banda que configurava no topo da lista das que faltavam: eu a Cândinha fomos assistir ao FLEETWOOD MAC, que estão quebrando records de público com sua UNLEASHED TOUR.Para resumir em poucas palavras: Emoção, Energia e Virtuose numa das suas formas mais sublimes. Foi incrível.
Para mim o Fleetwood Mac não foi a amor imediato – o Carlos Ricardo teve que me forçar a ouvir o Rumours (e foi “Dreams” que primeiramente me cativou) e depois o Vavá me educou a apreciar mais a voz da Stevie Nicks. Com o passar dos tempos, não só eles passaram a ser uma das minhas bandas favoritas, como passei a ter uma grande admiração por todo conjunto do trabalho do guitarrista Lindsey Buckingham – para mim, um dos músicos mais completos que já apareceram e, depois de ontem, solidificou a imagem do melhor guitarrista que pude assisitir (bye bye Eddie Van Halen, Brian May, etc). O cara não é só bom nos solos rápidos e poderosos de guitarra eleétrica (ele fez um solo de uns 7 minutos em “I’m So Afraid” que foi inesquecível) como é um mestre no violão acústico (“Big Love” é a maior prova disso). Só um registro: no início da década de 90, a banda teve que substituí-lo por um tempo e tiveram que contratar 2 (dois) guitarristas para que os solos ficassem parecidos com o que o Lindsey fazia sozinho.
O show foi muito bem produzido, com painéis que se moviam pelo palco, formando combinações de cores e formas diferentes, e o som estava perfeito (parecia CD). A banda comentou que essa tour tinha como o lema “Let’s Have Some Fun” e eles deixaram muito claro que estavam curtindo muito o que estavam fazendo e apresentando. Tocaram muito. Tanto o Lindsey como a Stevie Nicks – que já mostram os sinais da idade – estavam em uma forma e uma disposição incríveis.
O set-list foi básico, mas com algumas supresas: o show começou com “Monday Morning”, depois de alguns clássicos (Chain, Dreams, Gypsy, etc) eles tocaram a versão rápida de “Go Insane” (trabalho solo de Lindsey), fizeram também uma versão linda de “Never Going Back Again” (talvez o melhor momento do show), tocaram “Storms” do álbum Tusk (nunca tocada ao vivo antes dessa tour) e, para meu deleite e supresa, tocaram “Trouble” (outra da fase solo do Lindsey).
Abaixo, estou colando o set list completo. E vcs pode ver alguns vídeos do show de ontem na minha página do YouTube: http://www.youtube.com/user/ces77 .

Valeu a pena esperar, saímos com o coração cheio.

Um beijão para todos.
Ado


SET LIST

Monday Morning (from Fleetwood Mac, 1975)
The Chain (from Rumours, 1977)
Dreams (from Rumours, 1977)
I Know I'm Not Wrong (from Tusk, 1979)
Gypsy (from Mirage, 1982)
Go Insane (from Lindsey’s Go Insane, 1984)
Rhiannon (from Fleetwood Mac, 1975)
Second Hand News (from Rumours, 1977)
Tusk (from Tusk, 1979)
Sara (from Tusk, 1979)
Big Love (from Tango In the Night, 1987)
Landslide (from Fleetwood Mac, 1975)
Never Going Back Again (from Rumours, 1977)
Storms (from Tusk, 1979)
Say You Love Me(from Fleetwood Mac, 1975)
Troble (from Lindsey’s Law & Order, 1981)
Gold Dust Woman (from Rumours, 1977)
Oh Well (from Then Play On, 1969)
I'm So Afraid (from Fleetwood Mac, 1975)
Stand Back (from Stevie’s The Wild Heart, 1983)
Go Your Own Way (from Rumours, 1977)
World Turning (from Fleetwood Mac, 1975)
Don't Stop (from Rumours, 1977)
Silver Springs (Rumours outtake)

Arroz de Festa: Iron Maide (Originalmente Postado em 04/04/2009)

Pessoal,

Espero que tudo esteja bem por aí. Por aqui, a primavera está com cara de verão e rendendo banhos de piscina todos os dias.
Na última quinta-feira, para ricar mais um nome das lista de shows que eu faltava ver, fui ao Bank Atlantic Center, em Fort Lauderdale, para assistir ao Iron Maiden.
O Maiden é meio arroz de festa para o pessoal do Brasil, pois já deve ter visitado o país umas 7 vezes - só nessa tour, "Somewhere In Time", eles foram 2 vezes!
Mesmo assim, com todas essas oportunidades, eu nunca havia assistido um show da banda - e confesso que lamentava muito por ter perdido o show que eles fizeram no Rock in Rio 1 de 1985 - eles se apresentaram somente uma vez, no primeiro final semana, e eu só fui ao último (para ver QUEEN, YES, ACDC e outros).
Para tirar qualquer recalque, essa tour focava nos trabalhos da décade de 80, praticamente o mesmo set-list e tema do show do Rio.
No caminho para o show, uma boa surpresa: a rodovia I-95, meu caminho para o Bank Atlantic Center, passa ao lado do Aeroporto de Fort Lauderdale, e lá, devidamente estacionado perto da rodovia, estava o "Albatroz", o Boing 757, pintado com motivos da banda, que além de meio de tranporte para a tour de dois anos, foi pilotado pelo vocalista Bruce Dickson.
Sem eu saber, esse foi um show especial:
- Eles passaram por 10 cidades nos EUA no ano passado e não apareciam por aqui desde 1994. E nessa fase da tour, foi a única cidade americana.
- Como 3 dos 6 integrantes da banda moram por aqui (Boca Raton, Tampa e Fort Pierce), o Bank Atlantic Center estava cheio de bandeiras de "Welcome Home!".
- Foi o concerto de encerramento da tour (como já comentado, de dois anos).
Na platéia, tinha de tudo, adolecentes, velharia e, também, muitas crianças. O mais engraçado: os "cabeludos" de antigamente, perderam as madeixas e deixaram crescer as barrigas - como tinha gordo vestido prêto!
O show, tanto na performance, como na produção, foi tudo aquilo que eu precisava para tirar o atraso e matar o recalque - desde o início, com a maravillhosa "Aces High", como na brilhante performance de "Fear of the Dark" (com a platéia dando um show à parte), como na aparição de um EDDIE (o monstro-mascote da banda) gigantesco, que tomava o fundo do palco, na música "Iron Maiden". O Eddie voltou no bis, só que numa versão futurista e menor (durante "The Evil that Man Do").
A platéia do Iron Maiden é, com toda certeza, uma das mais apaixonadas que eu já pude presenciar - a banda é uma verdadeira religião para eles - e o show fica com uma aura incrível por conta disto.

Valeu a pena.

Um beijão,

ADO

Obs: eu postei alguns vídeos na minha página do You Tube (http://www.youtube.com/user/ces77)

George Benson no Hard Rock Live (Originalmente Postado em 22/03/2009)

Pessoal,

Espero que todos estejam bem por aí.
Por aqui, tivemos um sábado bem chuvoso (coisa muita rara) e que foi bem-vindo por conta da seca que anda por esses lados. No final da tarde, eu e a Candinha, fomos ao Hard Rock Hotel & Casino, em Hollywood, para assistir ao George Benson.
Eu sempre fui um grande fã dele, seja como artista pop ou como jazz-man, o seu disco "Give Me The Night" é peça obrigatória em qualquer coleção de quem diz gostar de música. Como guitarrista, têm uma sonaridade única e uma suavidade impressionante, como vocalista, uma potência e um swing fantástico. A noite era mais especial ainda, pois tratava-se de um show em que ele prestava um tributo a Nat King Cole. Para a coisa ficar mais especial: além da uma super banda, ele tocou com uma orquestra de 36 integrantes.
O show começou com a instrumental "Breezin' " e depois foi todo um set com os sucessos do Nat King Cole: MonaLisa, Smile, When I Fall In Love, Walking My Baby Back Home, Unforgetable, Nature Boy e mais. Tudo muito bonito.
Depois, mais pro final, a orquestra sai de cena, ficando ele e a banda para tocar seus grandes sucessos: Affirmation, Love X Love, Inside Love, In Your Yes, Turn Your Love Around, Give me the Night e aí vai.

Foi um show cheio de estilo e bom gosto, valeu muito a pena.

Abaixo, os links para alguns dos vídeos que gravei:

Breezin' - http://www.youtube.com/watch?v=r6MoRAZNQ6w <http://www.youtube.com/watch?v=r6MoRAZNQ6w>
MonaLisa - http://www.youtube.com/watch?v=CNt_itMBqgs <http://www.youtube.com/watch?v=CNt_itMBqgs>
Smile - http://www.youtube.com/watch?v=iWDvR2EPa_k <http://www.youtube.com/watch?v=iWDvR2EPa_k>
Love X Love - http://www.youtube.com/watch?v=iWDvR2EPa_k <http://www.youtube.com/watch?v=iWDvR2EPa_k>
Give Me The Night - http://www.youtube.com/watch?v=cK--wF97vxE <http://www.youtube.com/watch?v=cK--wF97vxE>

Um beijão pra todos,

ADO

Hall & Oates em Boca Raton (Originalmente Postado no dia 21/02/2009)

Pessoal,

De todos os shows que eu sempre quiz assistir, listando os meus artistas favoritos, tenho a felicidade de dizer que faltam pouquíssimos nomes (daqueles que ainda estão vivos na ativa). Ontem, sexta-feira, pude incluir mais um nome dos que eu queria, e muito, assistir: HALL & OATES.
Sob uma noite cheia de estrelas e bem fresquinha (uns 15C), pudemos assisti-los no Mizner Park Amphitheater em Boca Raton. Esse é um lugar pequeno, super bem localizado, onde não existem lugares ruins, mesmo assim, ficamos (eu, Candinha, Ana Luiza e Mauro) na sétima fila - dava pra ver as rugas (que não são poucas) deles.
O show é lindo, básico, e muito curtido, no qual, acompanhados por uma banda competente e excelente, eles desfilam todos seus clássicos e algumas músicas mais recentes. Abriram o show com "Out Of Touch" e por aí foram: Say It Isn't So, She´s Gone, One on One, I Can´t Go For That, You Make My Dreams Come True e, não poderia deixar de ser, Maneater e Kiss On My List.
Produção mínima e discreta, mas muita competência e empolgação - um show para não esquecer.
Visitem minha página no YouTube para conferir os vídeos que eu fiz: http://www.youtube.com/user/ces77 <http://www.youtube.com/user/ces77> .

Um beijão para todos e feliz carnaval.

Ado

Indicação de Cunhado... Show do Jonny Lang (Originalmente Postado em 18/02/2009)

Amigos,

A semana está intensa, bateu uma caravela por aqui e despejou 80% de nossa família - parecia aquele barco da "Terra Nostra", só que cheio de brasileiros... Por aqui estão meus pais, meus sobrinhos, minha irmã e cunhado e, também, o Marcelo, irmão da Cândida, com sua esposa, a Marice. Diz o dito: se cunhado fosse coisa boa, não começava com cu.... Mas nos meus 3 casos (Marcelo, Tavinho e Mauro) não posso reclamar. O Marcelo já veio com um presente/indicação, ingressos para assistir a um cara que eu nunca tinha ouvido falar muito (pelo menos, eu não prestava muita atenção):
Jonny Lang.

Trata-se de um cara bem novo, branco e loiro, que toca blues e guitarra feito gente grande (e preto) - tanto que o próprio B.B.King o considera o seu potencial sucessor e fala isso aos quatro cantos - o Eric Clapton, no ano passado, mencionou Jonny Lang como sendo a "esperança do blues". O cara têm 28 anos (lançou seu primeiro CD com 15 anos!) e toca muuuuuito.

Fomos assiti-lo ontem, em Fort Lauderdale, em um teatro pequeno e agradável, no meio de uma platéia seleta e muito empolgada - o Cu-nhado acertou em cheio, o show foi maravilhoso e surpreendente - além de uma banda maravilhosa, o cara toca como eu nunca havia visto antes. Recomendo baixar, ver, comprar, é bom mesmo.

Para avaliação imediata, favor verificar os vídeos abaixo:

Bom Começo de Ano: Billy Joel e Eagles (Originalmente Postado em 27/01/2009)

Pessoal,

Os últimos dias estão bem intensos - fizemos a mudança de casa, tivemos visitas (e vamos receber mais), no escritório o ritmo está bem forte intenso (o que é uma dádiva em um ambiente como esse). Por isso eu não estou mandando muitas notícias.

Acabei deixando de reportar um belo show que fui assistir no dia 04 - eu e a Cândida levamos o sogrinho e a sogrinha para assistir ao Billy Joel. Fui muito bom, ele é uma figura muito simpática e engraçada e faz um show competente e muito divertido.

Ontem fui assistir a um outro clássico e não poderia deixar passar muito tempo para contar para vcs: fui assistir ao EAGLES - foi um show surpreendente.

Quando bandas "das antigas", como eles, iniciam uma tour, a sua espectativa normal é de algo burocrático, quase um "jogo de tabela". Não foi esse o caso. Eles lançaram um CD novo, muuuuuuito bom, e estão na estrada para divulgar esse trabalho. O show é muito bem montado, com uma belíssima produção (luzes e projeções), um som PERFEITO e uma banda maravilhosa.Don Henley, Glen Frey, Joe Wash e cia, estão afiadíssimos, vocais e harmonias melhores do que nunca, guitarras duelando e uma banda de apoio muito boa e enorme (naipe de metais, 3 tecladistas, percussão, violinos, etc). Foi um dos melhores show que eu pude assistir - até porque eu fui assistir "no vácuo", sem esperar muito. Valeu a pena!

Um beijão para todos!

Ado

O Show do Ano: AC/DC no Bank Atlantic Center (Originalmente Postado em 22/12/2008)





Amigos,

Com e boa lista de shows que pude assistir esse ano, acabei aprendendo que os melhores lugares estão sempre reservados para os fã-clubes online – não estão, exclusivamente, na mão de cambistas (esses compram dos membros do fã-clube). Sabendo disso, acabei me inscrevendo numa série de clubes.
No início do ano, quando alguns comentários sobre uma potencial tour do AC/DC começaram a circular, fiz minha inscrição e comecei a cruzar os dedos. Em setembro, chegou uma mensagem e uma senha (para ser usada na Ticketmaster) – bingo! Dois ingressos de “gargarejo”.
Na minha infância/adolescência, em Blumenau, o AC/DC era (junto com o Led Zeppelin) a máxima referência no rock. É uma banda que me traz a lembrança de muitos (bons) amigos – no início, demorei para entender, mas com o passar dos tempos eles passaram a ser uma das minhas bandas favoritas. Tive a oportunidade de assisti-los em 1985 no primeiro Rock In Rio e em 1996 em São Paulo – dois shows fantásticos.
Um dos maiores méritos é que eles acabaram sobrevivendo a síndrome de “dinossauros” ou dos “reunions” e são uma das únicas bandas que mantém uma excelente qualidade nos trabalhos novos em conjunto com um bom sucesso nas paradas. Agora, em 2008, quando lançaram o “Black Ice”, não só foram muito bem recebidos pela crítica, como emplacaram a primeira posição da Billboard nos EUA, Inglaterra, Alemanha, Austrália ,etc. O trabalho é muito bom.
A Black Ice Tour está sendo um sucesso e no último sábado eu e a Candinha fomos conferir...
O Bank Atlantic Center estava lotado, muita gente bem mais velha do que eu e muita criança – um dos públicos mais divertidos e empolgado que pude encontrar. Nossos lugares eram perfeitos, ficamos na oitava fila frente ao palco, dava para ver as rugas dos caras
Um vídeo iniciou o concerto – nele, um trem desgovernado, devidamente pilotado pelo Angus Young, se dirige em alta velocidade para uma estação – com algumas explosões, o trem (agora de verdade) adentra o palco e junto com ela a banda, cantando “Rock And Roll Train” – foi muito legal. Ver o vídeo no link: http://www.youtube.com/watch?v=JHcNnOOTi38&feature=channel_page .

A produção do show foi impressionante: fogos, vídeos, infláveis, canhões, sinos e uma iluminação perfeita. O som foi nítido e muito, muito alto – tanto que todos os vídeos que gravei estão com o áudio “estourando”. O repertório mesclou todos os clássicos com 4 músicas do novo CD.
A banda é impecável e está na sua melhor forma – melhor que nos anos anteriores. Não só a mesma e perfeita base rítmica, mas músicas e solos melhorados – o Angus acabou fazendo uma série de “upgrades” em solos que já eram bons. A surpresa ficou como vocalista Brian Johnson, extremamente empolgado, divertido e muito simpático. Como 2/3 da banda moram por aqui, eles consideraram esse como um “Welcome Home” show.
Estou anexando fotos e os link da minha página no YouTube, onde vcs podem conferir os vídeos que gravei (ver o de Highway To Hell para matar a saudade do Ado e da Candinha).

http://www.youtube.com/user/ces77

Foi o show do ano – a melhor maneira de encerrar uma seqüência de experiências muito boas.

FOR THOSE ABOUT TO ROCK... I SALUTE YOU!

Um beijão,

Ado

terça-feira, 14 de julho de 2009

Eu vi o Papai Noel! Michael McDonald no Mizner Park (Originalmente Postado em 10/12/2008)

Pessoal,

Ontem vimos o Papai Noel…

Eu sempre respeitei os Doobie Brother, mas do trabalho deles eu costumo escutar, quase exclusivamente, a fase em que eles tinham o Michael McDonald como vocalista/tecladista – é muito mais pop do que rock, mas é muito melhor.
O Michael McDonald é, para mim e para muitos, uma das melhores vozes do cenário musical – daquelas que você identifica nas primeira notas – distinta e impecável. Mesmo quando está fazendo uma participação especial na música de algum outro artista, ele sempre marca bem sua presença:

- na música “Ride Like the Wind” do Christopher Cross, ele faz o dueto.

- Em “Hey Nineteen”, do Steely Dan, ele faz os backing vocals e transforma a música, é só prestar a atenção no refrão “ El Cuervo goes, the fine colombian...

E, principalmente, no seu trabalho com os Doobie e sua brilhante, mas discreta, carreira solo.

Quando eu soube que ele iria fazer um show em Boca Raton, no anfiteatro do Mizner Park, não perdi tempo e escalei esse evento como a peça principal da comemoração dos 14 anos de casamento (que é hoje).
A surpresa foi que, ontem, quando chegamos ao local do show, descobrimos que seria uma apresentação especial, celebrando o Natal – o que é interessante quando vocês pensam que – com aquela barba e cabelos brancos – o Michael Mcdonald é um dos artistas mais parecidos com o Papai Noel.
A produção era simples, o som impecável, a banda maravilhosa e o set-list mesclava músicas natalinas (composições dele e clássicos tradicionais) com os maiores sucessos da fase Doobies e sua carreira solo.

Foi muito bonito! Com momentos de extrema emoção – ele fez um versão de “White Christmas” que foi de arrepiar – e de muita competência e virtuose.

Abaixo, coloco os links para alguns dos melhores momentos do show:

- White Christmas : http://www.youtube.com/watch?v=0SAisWnTkfI

- Ain’t No Mountain High Enough: http://www.youtube.com/watch?v=N3Zv171ph0Q

- What a Fool Believes: http://www.youtube.com/watch?v=fG_TVYZwelk

- Sweet Freedom: http://www.youtube.com/watch?v=b75gvr8t9xM



Beijos e Abraços,

Ado

COLDPLAY no Bank Atalntic Center - Viva La Vida Tour (Originalmente Postado em 11/11/2008)

Pessoal,

Espero que tudo esteja bem com cada um de vcs.
No intuito de evitar a péssima impressão de que eu só assisto shows de “velharia” – o que é quase verdade – fui assistir ao COLDPLAY no último domingo.
Nunca fui um seguidor empolgado, mas sempre prestei atenção no progresso deles. Além de lindas canções como “The Scientist”, “Talk”, “Clocks” e “The Hardest Part”, eles lançaram um dos melhores CD’s do ano - VIVA LA VIDA – um excelente trabalho e uma belíssima (para variar) produção do Brian Eno. É daqueles CD’s onde todas as músicas são boas – recomendo.
Para mim, o Coldplay sempre foi uma banda que, sugeria respeito (pelo imenso sucesso), soava interessante, apesar de “copiar”, de certa forma, o U2, Simple Minds e James – sua originalidade é questionável.
O show aconteceu no Bank Atlantic Center – que estava totalmente lotado, por uma platéia adulta mas bem mais nova da média que tenho encontrado. Houve um pré-show de uma banda, excelente, do Texas, chamada SLEEPERCAR.
O Coldplay iniciou seu set com a instrumental “Live in Technicolor” e o palco/produção era interessante – simples mas de bom gosto. O set-list era formado por todo o CD Viva La Vida (do qual só não tocaram uma única canção) e os grandes sucessos dos trabalhos anteriores. O vocalista/pianista Chris Martin (aquele que perdeu a virgindade com a Gwyneth Paltrow, teve que casar com a mesma, tiveram uma filha chamada “Apple “ e esperam os gêmeos “Watermelon” e “Banana”), têm um jeito peculiar de dançar (parece o Pateta), mas tenta se esforçar.
Meu primeiro desconforto: o uso excessivo de play-backs (!!!). Isso mesmo, a banda é formada por 4 membros “vivos” e um computador – responsável pelas orquestrações, parte dos efeitos rítmicos, boa parte dos teclados e até parte dos backing-vocals. O resultado é imperceptível para boa parte da platéia...mas não é a minha praia.
Segundo desconforto: faltou uma bom Diretor para montar, de uma maneira original, o show. Isso porque eles não trouxeram nada de novo e acabaram repetindo clichês antigos e muito usados – como um set eletrônico em um palco avançado e um set acústico tocado no meio da “galera”, etc. Ou seja, eles usaram coisa muito manjadas e a performance ficou muito óbvia.
Foi ruim? Claro que não! Foi divertido e acredito que a platéia (que não têm idade para comparar com as grandes bandas e performances) deve ter saído bem impressionada.
Para mim ficou com cara de “refilmagem”.
Abaixo, os links para os 3 vídeos que postei no YouTube.

http://www.youtube.com/watch?v=UDhxsc55WSo <http://www.youtube.com/watch?v=UDhxsc55WSo>
http://www.youtube.com/watch?v=-UE66y5Sr7c <http://www.youtube.com/watch?v=-UE66y5Sr7c>
http://www.youtube.com/watch?v=6AAySfjQ2wU <http://www.youtube.com/watch?v=6AAySfjQ2wU>


Um beijão,

ADO

Dose Dupla: Mark Knopfler e George MIchael (Originalmente Postado em 05/08/2008)

Pessoal,

Correria e mais correria... as aulas das crianças estão se inciando, o casamento do cunhado quase aí, viagem para o Brasil, no trabalho muita coisa acontecendo e nos últimos dias, mais dois show para contar. Mas como o tempo anda curto e a convivência com os amigos judeus me ensinando a poupar tudo, vou resumir tudo em um único e-mail..

- Quinta, 31 Julho: MARK KNOPFLER no Filmore (Jack Gleanson Theater):
Sempre gostei do DIRE STRAITS, é uma banda que escuto constantemente, e também, sempre acompanhei o trabalho solo do Mark Knopfler. Ele, além de um grande guitarrista, sempre lançou discos bem feitos. Seu trabalho deixou o jeitão “big rock” de “Money for Nothing” para seguir um clima “Folk Celta”, com um toque bem irlandês (apesar dele ser escocês).

O show, em um teatro, me garantiu a proximidade para curtir uma banda muuuuito boa, com violino, flauta irlandesa, bandolin e afins. O Mark (fiquei tão perto que já virei íntimo) estava bem à vontade, bem careca (não usa mais as bandanas) e tocando mais do que nunca. O show foi muito bom – apesar de não ser um show para se divertir, é show para curtir a virtuose da banda. No repertório, uma primeira metade com músicas dos diversos trabalhos solo, depois, engatou “Romeo and Juliet” (linda!) e “Sultans of Swing” (tocada de maneira bem básica, sem teclados) – os outros momentos “Dire” foram: “Telegraph Road”, “Brothers In Arms” e “So Far Away”. Além disso, ele tocou as lindas (e intrumentais) “The Long Road” e “Local Hero”.

Foi um show muito bom, mas daqueles que eu recomendaria comprar o CD e não o DVD.

Domingo, 3 Agosto: GEORGE MICHAEL(GM) no Bank Atlantic Center.
Antes que a torcida se agite, deixa eu explicar... eu o considero um dos melhores vocalistas do mundo – o único que conseguiu chegar ao nível do Freddie Mercury no tributo que o Queen fez no estádio de Wembley em 1993. George Michael....Freddie Mercury...
Graças ao Bom Deus, a Candinha foi comigo – fiquei agarrado nela. O público era assim divido: 33% de mulheres solteiras e balzacas, com alguma esperança de tirar o GM dessa vida; 33% de Gays flamejantes, e põe VIADO nisso; 33% de casais hetero, cujos “maridos”, sem tirar um, estavam bem agarrados às esposas, não dançaram e, principalmente, NÃO FORAM AO BANHEIRO – quem me conhece, imagina o que significa ficar tanto tempo sem tirar água do joelho.
A grande verdade é que o cara canta muito, tem a reputação de montar um grande show, de saber conduzir a platéia e, afinal de contas, e está se aposentando (esta é a última tour) com um show chamado 25Live – uma compilação de 25 anos de sucesso. E, apesar da platéia, o próprio GM disse: Sou um cantor gay, mas não um ícone Gay...mesmo falando isso, a “bicharada” não parou de gritar...
O show teve início com o palco vazio, a primeira música foi a linda e calma “Waiting”, o palco era um telão que se dobrava, inteiro, até o chão, e ao final da música GM entra para o delírio da platéia. (vejam o link para o vídeo – vale a pena). Logo em seguida o clima “dance” domina o set-list e assim foi – muito dançante e muito divertido. A banda, enorme, era muito boa e ele ainda contava com 6 backing vocals (que foram um show a parte). A produção foi nababesca – talvez, vizualmente, o melhor show que já vi, de muito bom gosto e bem montado – os vídeos podem dar uma idéia. O GM estava muito bem, canta muito, segura a platéia e promove um show dinâmico e divertido. O set-list tinha tudo o que podia ter: da época do WHAM! Teve “I’m Your Man” (que garantiu desmaios no público gay), “Everything She Wants” (no vídeo dá pra ouvir a Candinha gritando) e a méla underwear “Careless Whispers”. Da fase solo teve tudo: Father Figure, One More Try, Faith, Freedom 90 e muito mais.
A bichona fez um dos melhores shows que já assistimos. Show e platéia garantindo uma noite divertida.
Abaixo, os links dos vídeos:
1) Abertura (Waiting/Fast Love) : http://www.youtube.com/watch?v=gm2P5VSA-O8 <http://www.youtube.com/watch?v=gm2P5VSA-O8>
2) I’m Your Man: http://www.youtube.com/watch?v=uVK9F7SyQ4s <http://www.youtube.com/watch?v=uVK9F7SyQ4s>
3) Father Figure: http://www.youtube.com/watch?v=ip_R63MmPJE <http://www.youtube.com/watch?v=ip_R63MmPJE>
4) Everything She Wants: http://www.youtube.com/watch?v=AMs4YeXjwds <http://www.youtube.com/watch?v=AMs4YeXjwds>


Um beijo pra todos,

ADO

domingo, 12 de julho de 2009

Até agora, o melhor show do ano! The Cure (Originalmente Postado em 15/06/2009)

Pessoal,

Estou meio “Zagalo”, adoro o número 13, muitas coisas estão acontecendo com esse número aparecendo por perto, e não posso reclamar.
Assistir um show do The Cure numa sexta-feira 13 já era um bom começo, ainda mais que meus pais estão aqui e a Candinha viria comigo.
Eu nunca havia assistido ao The Cure, nas duas vezes que eles estiveram no Brasil (possivelmente sem o 13 por perto), por vários motivos eu não pude assisti-los. Isso é quase um “big deal”, pois se trata de uma banda que eu sempre gostei muito, sempre acompanhei seus trabalhos e sempre os escuto.
O Cure é uma das melhores bandas, indiscutivelmente, sempre com trabalhos bons, corretos, com músicas que vão da extrema diversão e alegria à melancolia e calma, do tom quase punk e pulsante do início da carreira a melodias hipnóticas e sonhadoras. Apesar de muitos considerarem uma banda dos anos 80, o Cure nunca teve um som ligado a um tempo específico – e nunca soou tão atual. O mais incrível é que se vocês verem fotos de agora, nenhum deles aparenta ter envelhecido – e ao vivo estão mais novos do que nunca.
Chegando no BankAtlantic Center é que deu pra sentir o quanto eles são atuais – o público, diferente de todos os shows que vi nesse ano, era bem jovem (na sua grande maioria).
Eu estava bem empolgado, pois além de ver o Robert Smith, uma das grandes “figuras” da música, eu poderia ver um Cure com outros dois integrantes originais, o baixista Simon Gallup e o guitarrista Porl Thompson. O nome dessa excursão é “4 Tour”, pois é a primeira vez que o Cure adota a forma de quarteto (abolindo um tecladista).
A banda entrou no palco aos sons de sinos-de-vento e longo iniciam com “Plain Song” – foi de tirar o fôlego, é uma música linda e suave.
Daí pra frente foram momentos calmos intercalados pela mais pura diversão.
Foram 36 músicas(!!), 3 horas e quinze minutos de show(!!!), em um repertório muito bem montado, não só por trazer grandes sucessos, mas por permear todos os atributos da bando, seja pelo lado mais calmo como para o lado mais alegre. Não paramos, como todos na arena, de dançar.
Diversos méritos devem ser destacados:
- Parte Técnica: o som estava perfeito e o visual foi incrível, a produção do palco (com projeções de imagem) e as luzes (que davam um perfeito ambiente às músicas) estavam impecáveis e já valiam o show.
- A Banda: estavam na melhor forma possível, o Robert Smith cantou muito bem e está na melhor forma vocal que eu já ouvi, além de tocar muita guitarra. Qualquer banda que se propõe a fazer um show tão longo, é porque curte tocar e sabe que consegue segurar a atenção da galera.
- O repertório: muito bem montado, tocaram tudo o que eu desejava ouvir, além de algumas surpresas e 3(!!) músicas inéditas. Anexei o set-list no final da mensagem.
Algumas bandas, na mesma fase do Cure, adotam uma postura “caça-níquel”, optando por shows burocráticos e sem alma – e foi alma que não faltou nessa apresentação, seja da banda como do público. Foi uma festa, e como eu trouxe o assunto “alma” – as nossas a saíram lavadas.
Até agora, foi – disparado – o melhor show do ano e uns dos que não vou esquecer.

É bom saber que ainda existe rock (criativo e verdadeiro) após os 50 anos.

Não deixem de ver os vídeos que postei na minha página do YouTube: http://youtube.com/user/ces77 .

Té mais!

Ado


SET-LIST

Plainsong (Disintegration, 1989)
Prayers for Rain (Disintegration, 1989)
Alt.End (The Cure, 2004)
A Night Like This (The Head On The Door, 1985)
The Baby Screams (The Head On The Door, 1985)
The End Of The World (The Cure, 2004)
Love Song (Disintegration, 1989)
A Letter To Elise (Wish, 1992)
Want (Wild Mood Swings, 1996)
Pictures of You (Disintegration, 1989)
Lullaby (Disintegration, 1989)
Maybe Someday (Bloodflowers, 2000)
The Perfect Boy INÉDITA
From the Edge of the Green Sea (Wish, 1992)
Sleep When I’m Dead INÉDITA
Push (The Head On The Door, 1985)
Friday I’m In Love (Wish, 1992)
In Between Days (The Head On The Door, 1985)
Just Like Heaven (Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me, 1987)
Primary (Faith, 1981)
Never Enough (Mixed Up, 1990)
The Only One (The Only One – Maxi Single, 2008)
Signal To Noise (Cut Here – Single, 2001)
One Hundred Years (Pornography, 1982)
Disintegration (Disintegration, 1989)
BIZZ 1
If Only Tonight We Could Sleep (Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me, 1987)
The Kiss (Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me, 1987)
BIZZ 2
Freakshow INÉDITA
Close To Me (The Head On The Door, 1985)
Why Can’t I Be You? (Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me, 1987)
BIZZ 3
Boys Don’t Cry (Boys Don’t Cry, 1980)
Jumping Someone Else’s Train (Boys Don’t Cry, 1980)
Grinding Halt (Three Imaginary Boys, 1979)
10:15 Saturday Night (Three Imaginary Boys, 1979)
Killing an Arab (Boys Don’t Cry, 1980)
Bizz 4
A Forest (Seventeen Seconds, 1980)

Maria Vai Com As Outra... uma noite com o Steely Dan (Originalmente Postado em 09/06/2008)



Amigos,

Em 1980, quando eu ainda morava em Blumenau, a rádio Atlândida FM tinha acabado de iniciar suas operações (em Florianópolis e Blumenau). Naquela época eles tinham alguns programas semanais, transmitidos de Porto Alegre: havia um chamado “Beatles 4 Ever” que era apresentado pela jornalista Ananda Apple (que logo depois tornou-se jornalista da Globo em São Paulo) e havia o meu programa favorito, chamava-se “Na Curva do Rádio”, apresentado por um figura que usava o nome Júlio First. Esse programa era transmitido todas as noites de sexta-feira e concentrava sua programação no gênero country rock. Naquela época, com quase 13 anos, eu estava começando a conhecer as variações e os grandes nomes do rock. Eu ainda me recordo de uma noite que o Julio First disse que ia tocar algo diferente, ele comentou que havia acabado de ser lançado o novo álbum do grupo de jazz rock Steely Dan, o trabalho se chamava Gaucho (que não se refere aos nosso vizinhos do Rio Grande, mas sim aos vaqueiros argentinos) e ele tocou “Hey Nineteen”. Essa música acabou se tornando um mega hit nas rádios, mas eu me recordo como sendo esse o primeiro momento que ouvi o Steely Dan. Eu acabei comprando o referido álbum e ele se tornou um dos meus favoritos (escuto, regularmente, até hoje). Os fãs de carteirinha vão gritar que o álbum Aja é muito melhor (é considerado um dos clássicos do rock), eu nem discuto.
O Steely Dan é um duo formado por Walter Becker (guitarra) e Donald Fagen (teclados, vocais) que normalmente juntam uma boa banda para suportar seus trabalhos.
Depois da influência do Julio First e “Na Curva do Rádio”, o Steely Dan voltou a me rodear, com frequência, por conta dos meu amigos: Vavá, Fabrício, Xeco, Iury e Serginho Arruda. Com eles, acabei ouvindo os trabalhos mais clássicos e mais jazz da banda (não dá pra ouvir “Rose Darling” sem associar ao Vavá).
Quando anunciaram que o Steely Dan iria iniciar sua tour de verão aqui na Florida, apesar de não ser um grande fã (até porque eles não constumavam tocar músicas do Gaucho em seus shows), eu acabei bancando o “Maria vai com as Outras” e, em respeito aos meus amigos, comprei um ingresso.
O show foi ontem, domingo, em um local que eu nunca havia ido: o Hard Rock Live, uma arena pequena que fica dentro do Hard Rock Hotel & Casino, na cidade de Hollywood (ao lado de Aventura). Talvez um dos melhores lugares para show que eu já fui – uma acústica excelente, conforto e estilo, além de estar muito próximo (foram 25 minutos entre a minha garagem e meu lugar na arena!). Além disso, tive sorte novamente e sentei muito perto do palco.
O show começou às 19:00, com a banda de apoio tocando um medley intrumental, após uns 5 minutos, a dupla entra no palco ao som de “Royal Scam”. Para minha surpresa e felicidade, eles tocaram 3 músicas do Gaucho: Hey Nineteen, Babylon Sisters e Glamour Profession – além disso, tocaram “New Frontier”, música que faz parte do trabalho solo do Donald Fagen (The Nightfly, de 1982).
A banda era muito boa – o que garantiu bons momentos. Walter Becker é muito mais animado do que eu imaginava, sendo ele o que mais se comunicou com a platéia, já o Donald Fagen é uma figurinha muito estranha, com trejeitos do Ray Charles (apesar de não ser cego) e tiques do Joe Cocker – ele também está aparentando mais idade do que têm (está beirando os 60, mas parece muuuuuito mais).
Valeu a pena? Claro que valeu! Principalmente como homenagem aos meus amigos (dos quais sinto muita falta)! Mas ficou claro que, apesar do talento de todos os músicos, é muito melhor ouvi-los dos que assisti-los.
Estou anexando os links dos videos que fiz, junto com uma foto e o set-list.

Bjs e abraços,

ADO

P.S: Iury e Xeco: favor repassar para o Fabrício
Vávs: dá um jeito de passar para o Serginho.
TKS

Links dos vídeos que postei no YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=ULnl48G4jJA
http://www.youtube.com/watch?v=-FxvMkqPdh0
http://www.youtube.com/watch?v=NTdoyfGytPw
http://www.youtube.com/watch?v=pluLCgtj_6I


SET-LIST

1. Medley Instrumental: Everyone’s Gone to the Movies / The Fez
2. Royal Scam
3. I Got The News
4. Show Biz Kids
5. Everything You Did
6. Two Against Nature
7. Hey Nineteen
8. Godwhacker
9. Babylon Sisters
10. Cousin Dupree
11. What A Shame About Me
12. Glamor Profession
13. Parker's Band
14. Black Friday
15. Green Earrings
16. New Frontier
17. Don't Take Me Alive
18.Love Is Like an Itching In My Heart
19. Peg
BIZZ
20. Josie
21. Kid Charlemagne

Duran Duran: Durou o que tinha que Durar... (Originalmente Postado em 22/05/2008)




Amigos, na última segunda fui, feliz da vida, assistir ao show do Duran Duran em Boca Raton. Feliz da vida não só pelo fato de voltar a assistir a um show deles, uma banda que sempre gostei e acompanhei, mas principalmente por estar devidamente acompanhado por minha senhora – coisa rara quando se trata de um rock-concert.
O Duran Duran está promovendo o seu último CD, que se chama “Red Carpet Massacre”. Desse título, posso dizer que a única coisa que se aplica bem é o termo ‘Massacre”...
O show aconteceu em um local chamado Mizner Park Amphitheater, que fica no centrinho de Boca Raton, junto a um centro comercial que leva o mesmo nome. O local têm capacidade para 4.000 pessoas e não estava completamente lotado – o que tornou a experiência mais tranqüila e agradável. Nossas cadeiras foram excelentes, ficamos na quarta fileira – a poucos metros do palco.
Antes do Duran Duran, pudemos apreciar a performance de uma banda inglesa, muito interessante, chamada Yo Vegas – que fez um showzinho curto mas bem divertido.
Às 9:00PM a atração principal adentrou ao palco com a música “The Valley”, do último CD – gravei um trecho desse início: http://www.youtube.com/watch?v=d1SuFtH-rso.
As músicas do último trabalho dominaram o inicio do show – pelo menos ficaram bem melhores ao vivo – depois os hits começaram a ser tocados. (Set list ao final da mensagem).
O mais interessante foi que, após a metade do show, os músicos de apoio deixaram o palco e os quatro integrantes (originais) da banda fizeram um set (de uns 20 minutos) de versões techno-eletrônicas de algumas músicas – foi bem interessante. O vídeo http://www.youtube.com/watch?v=zrZWFXMRxuw é um de um trecho desse set e a foto “Duran Eletro 1” também (pela foto vcs podem ver como estávamos perto).
Eles foram muito simpáticos, pareciam estar curtindo o que estavam fazendo, a produção foi legal, mas... Eu acho que certas bandas devem saber encarar as limitações do tempo. Apesar de suas músicas serem legais e da banda ser poderosa “ao vivo”, muita coisa parecia estar demasiadamente burocrática – faltou uma certa ousadia. O Duran Duran é do tipo de banda que se degrada com o tempo – não é do tipo “vinho”. Ou seja, fica uma impressão de “puxa, eles eram bem legais...”.
Estou anexando mais três links de vídeos que fiz:
The Reflex: http://www.youtube.com/watch?v=OLL6z9EqFec.
Save a Prayer: http://www.youtube.com/watch?v=zjV3i8KjrGg.
Hungry Like a Wolf: http://www.youtube.com/watch?v=BAGDgVpLxLQ.

Durou o que tinha que durar...

Um beijo,

ADO

SET LIST

THE VALLEY
RED CARPET MASSACRE
NITE RUNNER
HUNGRY LIKE THE WOLF
PLANET EARTH
FALLING DOWN
COME UNDONE
SKINDIVERS
THE REFLEX
SAVE A PRAYER
A VIEW TO A KILL

ELECTROSET : LAST CHANCE/ALL SHE WANTS/LEATHERETTE/I DON’T WANT/SKIN TRADE/TEMPTED
NOTORIOUS
GIRLS ON FILM
ORDINARY WORLD
SUNRISE
WILD BOYS
RIO

Bruuuuuuce!!!!! (Originalmente Postado em 04/05/2008)

Pessoal,

Nos últimos dias a Flórida está “bombando” para quem gosta de shows: tivemos Bon Jovi, Sheryl Crow, B.B.King, Chicago, Eric Clapton – e vêm mais coisa por aí. Como não dá pra ver tudo, resolvi escolher bem e ontem (sexta-feira) fui assistir ao Bruce Springsteen – afinal de contas, é ainda conhecido como “the boss”.

Bruce Sprinsteen possui um trabalho centrado no discurso e na defesa da classe trabalhadora americana, suas letras são sobre os desafios da classe média baixa e os “blue collars”, é talvez um dos exemplos mais americano que o rock têm em toda sua história – por isso que no Brasil ele não tenha atingido mais sucesso (ele só ficou conhecido por ser a “o cara da voz rouca no We Are The World”). Por aqui ele é um símbolo, com uma sólida carreira - são 18 Grammys, um Oscar e mais de 75 milhões de álbuns vendidos - seu primeiro álbum foi lançado em 1973 e daí pra cá foi sempre sucesso (seja com a crítica como com o público). Para mim, ele é responsável por um dos mais belos álbuns já lançados – BORN TO RUN, de 1975 – que está na lista de “discografia básica” que qualquer um que goste de rock.Apesar de não acompanhar, de maneira intensa, a carreira dele, eu sempre escutei seus álbuns, inclusive o último – MAGIC – e decidi comprar um ingresso barato e assistir “the boss” só para ver o que ia dar.

Só para vocês sentirem como o cara é adorado por aqui: nessa semana eu encontrei um vizinho, e na conversa eu comentei que iria a um show do Springsteen, ele me olhou e disse sério: “You are not heading to a concert, you are about to join a spiritual experience, the boss is the boss”. O nivel de devoção é assim ou pior...

O show tinha sido originalmente marcado para o dia 18 de Abril, mas infelizmente, no dia 17, o tecladista original da banda, Danny Federici, faleceu após longa luta contra um câncer. Danny, além de colega, era amigo de infância do Bruce – ele já não participava mais dos shows, mas a perda fez com que as apresentações fossem adiadas.

Como comprei um ingresso bem barato, fiquei sentado longe, mas bem de frente ao palco, o que me proporcionou uma boa vista e um som perfeito. Foi a platéia mais “idosa” que eu já vi – bateu todos os recordes – no link vcs podem assistir um vídeo que gravei para dar um exemplo das figuras na platéia (vejam a empolgação dos velhinhos com “Badlands”) - http://www.youtube.com/watch?v=jRdmU-xAcv4 (está batendo o meu record no Youtube – quase 2.000 views em um dia).
Ele, Bruce Springsteen, é uma figura, além de muito simpático, continua com a energia, a empolgação e a performance eletrizante que o deixou famoso, além disso, a sua E Street Band é mais do que maravilhosa, vai ser difícil encontrar outra banda com um som tão redondo e poderoso como eles – o resultado dessa combinação é um show intenso, apaixonado, cheio de energia – uma festa. A platéia, praticamente em transe, cantava todas as músicas – me lembrei do meu vizinho.
Logo no início do show, eu ouvi algo parecido como o som de vaias, estava completamente enganado – era a platéia gritando “Bruuuuuuuuuuuuuuuuuuce”, juro por Deus, parecia um mantra e eles repetiam isso a cada intervalo das músicas. Outra coisa legal: comecei a perceber que o pessoal perto do palco segurava cartazes, um bom número de pontos brancos na platéia, logo depois das primeiras músicas o Bruce começou a pegar os cartazes e mostrava para o resto da banda: eram pedidos de músicas – metade do set-list foi montado dessa maneira.
O show começou com um vídeo-homenagem ao Danny Federici com a música “Blood
Brothers” ao fundo, logo em seguida a banda começa com “The Promised Land” – ver o link para o vídeo com cenas: http://www.youtube.com/watch?v=MujEFfhtV8o .
O repertório (devidamente postado abaixo) mescla várias músicas do último álbum com diversos clássicos antigos – com ausência de músicas do “Born in the USA” ou do “Tunnel of Love”. Por falar em repertório: a banda têm a tradição de mudar o repertório a cada show, seguindo o pedido dos fãs, ou o “astral” de cada noite.
Na página http://www.youtube.com/user/ces77 vcs podem ver todos os vídeos que gravei.
Uma experiência muito legal – estou quase concordando com meu vizinho, e acho que não preciso ir à igreja esse ano.

Um abraço a todos,

ADO


SET LIST

The Promised Land (Darkness On The Edge of Town, 1978)
I Wanna Be With You (Tracks, 1998)
Radio Nowhere (Magic, 2007)
Out In The Street (The River, 1980)
This Hard Land (Greatest Hits, 1995)
Gypsy Biker (Magic, 2007)
Growin’ Up (Greetings From Asbury Park,NJ , 1973)
Candy’s Room (Darkness On The Edge of Town, 1978)
Prove It All Night (Darkness On The Edge of Town, 1978)
She’s The One (Born To Run, 1975)
Livin’ In The Future (Magic, 2007)
Mary’s Place (The Rising, 2002)
Girls In Their Summer Clothes (Magic, 2007)
Devil's Arcade (Magic, 2007)
The Rising (The Rising, 2002)
Last To Die (Magic, 2007)
Long Walk Home (Magic, 2007)
Badlands (Darkness On The Edge of Town, 1978)

Thunder Road (Born To Run, 1975)
Born To Run (Born To Run, 1975)
Rosalita (The Wild, The Innocnet & the E Street Shuffle, 1973)
Tenth Avenue Freeze-Out (Born To Run, 1975)
American Land (The Seeger Sessions, 2001)

Kitty’s Back (The Wild, The Innocnet & the E Street Shuffle, 1973)