Pessoal,
Não vou esconder, nem disfarçar a verdade e, prefiro, contarei de “bate-pronto”: ontem fui assistir ao show “American Idol – Live in Concert” no Bank Atlantic Center. E gostei... muito.
Eu respeito o programa American Idol (AI), principalmente, por ser um programa que junta a família. No nosso caso, é um programa que não só assisti, de cabo-a-rabo, com a Maria Eduarda e a Candinha, como também gerou uma série de ligações com minha mãe, irmã, sobrinhos e por aí vai. Só por isso, se destaca.
Mas existe um mérito artístico?
Resposta: como todo programa de calouros, muita coisa ruim e, algumas vezes, momentos magníficos. Eu já havia acompanhado temporadas anteriores – no ano passado houve a brilhante participação do David Cook – mas a temporada 2009 reservou uma das grandes revelações até agora: Adam Lambert.
O cara (uma bichona, mais louca que o Freddie Mercury), foi capa da revista Rolling Stones, é dono de um vocal impressionante e versátil e, marquem minhas palavras, se pensar bem nos seu próximos passos, pode ser a maior coisa a sair desse tipo de programa.
O mais interessante – o cara não ganhou. Na final, perdeu para o Kris Allen, um carinha discreto, mas que, na fase final, demonstrou ser musicalmente bem preparado e acabou ganhando por pouca diferença – foi o confronto do Freddie Mercury 5.0 vs. o James Taylor Digital.
Isso explicado e comentado, vamos voltar ao show...
Noite muito especial, estava eu saindo, muuuuito bem acompanhado: da minha gatinha, Maria Eduarda, totalmente produzida para o show. O público do show era composto por: famílias com crianças, meninas adolescentes segurando cartazes e muitos gays (as bichas mais flamejantes que eu já pude ver) – uma salada interessante.
Antes de começar o show, toda vez que o telão exibia alguma imagem do Adam Lambert, a gritaria era impressionante – e vinha de todos os “tipos” da platéia, inclusive minha filha.
O show é legal, trata-se de uma apresentação, seqüenciada, dos Top 10 finalistas dessa temporada, começando pelo décimo até o ganhador. Cada um cantava algumas músicas, intercaladas por alguns duetos e participações em grupo. As músicas, para facilitar com a platéia, são todas sucesso atuais (de outros artistas) e a Maria Eduarda conhecia todas – cantadas, com louvor, até quase perder a voz. Somente mais para o final – pois foi o segundo colocado – entra o Adam Lambert: gritaria das crianças, desmaios, cartazes das adolescentes, bichas pulando, a Maria Eduarda batendo fotos, foi uma loucura... o cara começou o set dele com “Whole Lotta Love” do Led Zeppelin e, como foi no programa, a performance é impressionante, depois disso, a magnífica versão de “Mad World” do Tears For Fears, um medley de músicas do Bowie e no final “Slow Ride” do Foghat. Uma performance totalmente teatral e técnica, com um jeitão bem “Classic Rock: - talvez isso seja o desafio maior dele - sair dessa cara “antiga” - acho que isso determinou o resultado do concurso.
Quem me surpreendeu foi o ganhador, Kris Allen, que fez uma apresentação competente e muito boa – o cara toca violão/guitarra e piano, todos muito bem, com direito a solos (guitarra e piano) interessantes. Sua performance é totalmente honesta e verdadeira – talvez o grande motivo da vitória. O público adorou.
Destaco outros três participantes: Matt Giraud, um pianista que fez uma performance explosiva; Danny Gokey, um dos melhores vocalistas a aparecer no AI e uma figura que sabe segurar uma platéia grande; Megan Joy, dona de uma voz maravilhosa e diferente, talvez seja alguém grande se sair do ambiente pop e se dedicar ao mercado mais Jazz/Alternativo.
Valeu a pena pelo momento “Pai + Filha”; valeu pela experiência e valeu pela qualidade do show. Recomendo acompanhar, de leve, alguns desses caras.
Um beijão,
ADO
Obs: Os vídeos não ficaram tão bons, estou postando somente um – a entrada do Adam Lambert e a gritaria com “Whole Lotta Love” – o link para a minha galeria do MobileMe é:
http://gallery.me.com/cesilva77#100105/Adam1
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