Pessoal,
Espero que tudo esteja bem com cada um de vcs.
No intuito de evitar a péssima impressão de que eu só assisto shows de “velharia” – o que é quase verdade – fui assistir ao COLDPLAY no último domingo.
Nunca fui um seguidor empolgado, mas sempre prestei atenção no progresso deles. Além de lindas canções como “The Scientist”, “Talk”, “Clocks” e “The Hardest Part”, eles lançaram um dos melhores CD’s do ano - VIVA LA VIDA – um excelente trabalho e uma belíssima (para variar) produção do Brian Eno. É daqueles CD’s onde todas as músicas são boas – recomendo.
Para mim, o Coldplay sempre foi uma banda que, sugeria respeito (pelo imenso sucesso), soava interessante, apesar de “copiar”, de certa forma, o U2, Simple Minds e James – sua originalidade é questionável.
O show aconteceu no Bank Atlantic Center – que estava totalmente lotado, por uma platéia adulta mas bem mais nova da média que tenho encontrado. Houve um pré-show de uma banda, excelente, do Texas, chamada SLEEPERCAR.
O Coldplay iniciou seu set com a instrumental “Live in Technicolor” e o palco/produção era interessante – simples mas de bom gosto. O set-list era formado por todo o CD Viva La Vida (do qual só não tocaram uma única canção) e os grandes sucessos dos trabalhos anteriores. O vocalista/pianista Chris Martin (aquele que perdeu a virgindade com a Gwyneth Paltrow, teve que casar com a mesma, tiveram uma filha chamada “Apple “ e esperam os gêmeos “Watermelon” e “Banana”), têm um jeito peculiar de dançar (parece o Pateta), mas tenta se esforçar.
Meu primeiro desconforto: o uso excessivo de play-backs (!!!). Isso mesmo, a banda é formada por 4 membros “vivos” e um computador – responsável pelas orquestrações, parte dos efeitos rítmicos, boa parte dos teclados e até parte dos backing-vocals. O resultado é imperceptível para boa parte da platéia...mas não é a minha praia.
Segundo desconforto: faltou uma bom Diretor para montar, de uma maneira original, o show. Isso porque eles não trouxeram nada de novo e acabaram repetindo clichês antigos e muito usados – como um set eletrônico em um palco avançado e um set acústico tocado no meio da “galera”, etc. Ou seja, eles usaram coisa muito manjadas e a performance ficou muito óbvia.
Foi ruim? Claro que não! Foi divertido e acredito que a platéia (que não têm idade para comparar com as grandes bandas e performances) deve ter saído bem impressionada.
Para mim ficou com cara de “refilmagem”.
Abaixo, os links para os 3 vídeos que postei no YouTube.
http://www.youtube.com/watch?v=UDhxsc55WSo <http://www.youtube.com/watch?v=UDhxsc55WSo>
http://www.youtube.com/watch?v=-UE66y5Sr7c <http://www.youtube.com/watch?v=-UE66y5Sr7c>
http://www.youtube.com/watch?v=6AAySfjQ2wU <http://www.youtube.com/watch?v=6AAySfjQ2wU>
Um beijão,
ADO
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