sábado, 24 de outubro de 2009



Pessoal,

O meu começo como fã de “rock’n’roll” teve três bandas “pilares”: o Queen, cujo “Live Killers” foi o meu primeiro “rock album”, o Kiss e os Rolling Stones. No começo, comecei a dominar a discografia do Queen, comprei uns 3 ou 4 discos, depois disso é que comprei o meu primeiro álbum do Kiss, foi o “Destroyer”, passei a ouvir, muito, a banda. Depois vieram os Stones, mas isso é outra conversa...

O Kiss é um dos maiores sucessos comerciais da história da música – não tanto pela venda de discos, mas, muito mais pelo todo aparato comercial que os caras montaram: produtos, merchandising, vídeos e, seu grande mérito, sempre foram uma grande banda “ao vivo”, montando shows intensos, muito bem produzidos e muito divertidos.

O maior, e mais ativo, fã-clube de rock é do Kiss – o Kiss Army – tão organizado e grande que ele costumam ter 3 ou 4 convesões internacionais por ano, com direito a ter a própria banda tocando para eles.

Quem é fã do Kiss não defende os méritos musicais da banda – que existem, antes que qualquer um enfie uma faca – pois o ponto não é esse: o Kiss é diversão.

Eles estão em uma nova tour – que de nova mesmo não têm quase nada – trata-se da tour que comemora os 35 anos do álbum “Kiss Alive”, um dos maiores sucessos da banda e o “ao vivo” mais vendido na história do rock.

Quando marcaram uma data para o sul da Florida, não tive dúvida, comprei quatro ingressos e decidi comemorar meu aniversário, no show, com a Candinha a Maria Eduarda e o Pedro Henrique. Maluco? Não, bem longe disso, éramos uma das muitas e muitas famílias lá – tinha até bebê de colo pintado feito o Gene Simmons.

A Maria e o Pedro, que conhecem (desde bebês) a maioria das músicas, estavam adorando tudo – e o papai em estado de graça.

Quando as luzes apagaram, uma voz rouca grita: “Hello Fort Lauderdale, You wanna the Best, You got the Best, The hottest band in the world ... KISS !” A cortina que cobria o palco cai e no meio de fogos e explosões a banda inicia o show com “Deuce”. Louuuuucura: o Pedro pulava, a Maria dançava, a Candinha gritava e eu não sabia pra onde olhar – se para a banda ou para eles.

O show teve tudo que manda a tradição, ou melhor “o culto”: explosões, fogos, plataformas elevantes, Gene Simmons cuspindo sangue e voando, guitarras que atiram fogos, etc. Uma festa.

A Maria dançou o show inteiro, o Pedro chegou a ficar rouco, apesar de dormir depois da metade, acordou no final para cantar, em conjunto com a família, o “hino” “Rock’n’Roll All Nite (and Party Everyday)”.

Por isso repito, existem bandas que podem ser musicalmente bem superiores, mas o Rock é, antes de tudo, diversão – se essa pode ser compartilhada, num show como esse, com toda a família: não têm preço e nem idade.

We got the Best !

Beijos,

ADO

Obs: vejam os vídeos na minha página do YouTube: http://www.youtube.com/user/ces77

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