Confesso que, quando a Ticketmaster enviou um aviso que ira começar a vender os ingressos de um show do Sting em Miami Beach, pensei um pouco se iria encarar, ainda mais quando não consegui para a primeira data. O show seria em um teatro, haviam poucos lugares para serem vendidos. Consegui para a data extra.
Eu já havia visto a figura outras 3 vezes, duas vezes “solo” e uma vez com o Police – essa última foi arrebatadora. Apesar do Sting ser o único compositor da banda e de ter um trabalho solo que adoro, sempre tive uma certa dificuldade com as muitas “firulas” dele ao vivo, pois o lado camaleão dele fazia com que os shows fossem muito “colcha de retalhos”... Mas com o Police, não, a simplicidade de um trio, dava um peso certo para as composições dele.
A tour atual é uma volta à essa simplicidade, chama-se “Back to Bass”, e ele se apresenta com outros 5 músicos, guitarras, baixo, violino e versões básicas de sucessos do Police e, principalmente, de sua fase solo mais recente – a fórmula funcionou... Disparadamente, foi a melhor apresentação do Sting que já assisti, seja ao vivo como em vídeo.
O show foi no Filmore de Miami Beach, um espaço pequeno e charmoso, não têm lugar ruim. O público, até por conta do preço dos ingressos, era bem mais velho, todo mundo arrumado, parecia noite de ópera.
O palco, simples, sem produção alguma e as luzes, apesar de eficientes, foram simples e monocromáticas.
A banda, nisso uma constante, era perfeita: Sting no baixo, Dominic Miller na guitarra, Rufus Miller (filho do Dominic) na guitarra, Jô Lawry nos backing vocals, o sempre impressionante Vinnie Colaiuta na bateria e, no violino, um rapaz de uns 20 anos chamado Peter Tickell (fantástico).
Sting entrou no palco de camiseta e calça jeans e já mandou “All This Time”, emendando com “Every Little Thing She Does is Magic” e “Seven Days”. Nada de firulas, versões bem cruas, mas muito bem montadas de todas as músicas. Aproveitando o clima meio que “one on one” que um teatro permite, ele passou a comentar todas as músicas, contando como foram compostas, com muita simpatia e humor.
Estava tão tranqüilo que aparentou muito mais jovem que de outras vezes – mesmo com o cabelo raspado (estava a cara do Tafarell).
Valeu a pena, muito, e emplacou como o melhor show do ano, sem qualquer dúvida.
Link para meu vídeo no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=3QqXZ5Ir44Q
SET LIST
All This Time
Every Little Thing She Does Is Magic
Seven Days
Demolition Man
I'm So Happy I Can't Stop Crying
I Hung My Head
Stolen Car (Take Me Dancing)
Driven to Tears
Fortress Around Your Heart
Fields Of Gold
Sacred Love
Ghost Story
Heavy Cloud No Rain
Inside
Love Is Stronger Than Justice (The Munificent Seven)
The Hounds Of Winter
The End of the Game
Never Coming Home
Desert Rose
Every Breath You Take
Next to You
Message in a Bottle
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