terça-feira, 15 de setembro de 2009
A primeira corrida ninguém esqueçe!
Pessoal,
Faz pouco mais do que cinco semanas que iniciei um treinamento que têm como objetivo correr uma “meia-maratona” no início de 2010. Minha preocupação principal é com o alcance das minhas corridas (e não o tempo) e já estou correndo por mais de 80 minutos (sem intervalo) por três vezes por semana (isso dá uns 10Km por vêz). Como parte do processo de treinamento, participei, no último domingo, de uma corrida aqui em Aventura: tratava-se de uma corrida de 5km, ao redor do Campo de Golfe central da cidade, saindo e chegando no Aventura Mall.
Fiquei muito feliz em completar a prova no tempo de 33minutos e 20 segundos – para mim uma vitória – mas devo, humildemente, colocar uma certa perspectiva nos números:
- Na minha categoria, Homens entre 40-44 anos, foram 7 participantes e eu cheguei em quinto, o quarto chegou quase 9 minutos antes do que eu e o sexto chegou 3 minutos depois.
- De quase 200 participantes (entre homens e mulheres), minha colocação foi 88.
- Na categoria 70-75, um senhor correu o percurso em 22 minutos (11 minutos mais rápido do que eu) - FDP.
Estou anexando duas fotos:
a) Race: foto do momento que estava passando pela linha de chegada, atentem a minha expressão séria enquanto corria, do meu lado uma das minhas concorrentes, rindo e “nem aí” para o esforço que eu estava fazendo para ultrapassá-la, do outro lado, de costas, a prefeita de Aventura.
b) Race result: foto dos resultados postados.
No início de outubro, irei participar de outra prova, só que de 10km.
Um beijão para todo mundo,
ADO
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Depeche Mode - Sept 5th 2009
Pessoal,
Música eletrônica não é a minha praia, não que desgoste, mas não é algo que eu escute regularmente. Mas tem um grande exceção: o Depeche Mode – esses eu escuto muito!
Não foi uma afinidade imediata – só os entendi melhor no início da década de 90, quando do lançamento do álbum “Violator”, CD daqueles que eu recomendo como discografia básica para qualquer mortal. Nele, está “Enjoy The Silence”, talvez uma das músicas mais lindas que conheço, uma das minhas favoritas.
O Depeche Mode está longe de ter um som festivo, mas sim carregado por uma forte introspecção, com muita sensualidade e doses de melancolia – é talvez, muito mais pesado e dark que muitas bandas de heavy metal.
Eu já havia assistido um show deles em 1994, mas por conta de uma péssimo local (o Olympia, em São Paulo) e uma terrível organização, foi uma experiência frustrante. Assim sendo, não podia perder a chance de assisti-los novamente.
A atual “Tour Of The Universe” está sendo muito comentada, principalmente pelos problemas de saúde que o cantor Dave Gahan apresentou na perna européia da mesma – um câncer na bexiga, problemas na garganta e um tornozelo quebrado, tudo isso com um cara que quase morreu, algumas vezes, por overdose (está limpo por 14 anos) e que, no auge da dependência, tentou suicido.
Eles se apresentaram no Bank Atlantic Center – que estava lotado. O lugar é perfeito: o Depeche Mode exige espaços grandes, pois, apesar da carga de introspecção, é uma música para grandes massas (por sinal este é o nome de um grande álbum deles, “Music For The Masses”).
Eles são, atualmente, um trio (Dave Gahan, Martin Gore e o Andrew Fletcher) e, ao vivo, são acompanhados pelo tecladista Peter Gordeno e pelo, EXCELENTE, baterista Christian Eigner – este é um show a parte e garantiu um som diferente e mais pesado (o seu kit de bateria têm bumbo dublo e tudo – parecia baterista de banda de heavy metal).
A produção do show foi bem interessante, com a cenografia feita por vídeos bem legais e uma iluminação bem competente. O repertório foi baseado no último CD (Sounds Of The Universe), nos trabalhos mais recentes e, é claro, tudo salpicado com os grandes sucessos da carreira. Tocaram, praticamente, tudo o que eu queria ouvir: “Behind The Wheel”, “Never Let Me Down Again”, a fantástica “Shake The Disease” e, é claro, “Enjoy The Silence”.
Tocaram muito, estavam muito empolgados – o Dave Gahan estava com um pique incrível – o Martin Gore cantou algumas canções e todas as músicas tiveram sua versão “ao vivo” bem diferente das versões originais – tudo com um bom peso e muito swing.
Foi um show incrível – enterrando a experiência ruim do show de São Paulo e fixando meu entendimento que, apesar de ícones do “eletrônico”, trata-se de uma das mais importantes bandas do rock (atual e passado). Viva eles e que o Dave Gahan tenha toda sorte do mundo com sua saúde.
Ado